O prefeito de Ivaiporã Luiz Carlos Gil (PSD) se reuniu na manhã de nesta segunda-feira (9) com a presença de secretários e responsáveis por áreas estratégicas para avaliar os impactos das fortes chuvas que atingiram Ivaiporã desde a madrugada de sábado (7). Até por volta das 12 horas desta segunda-feira foi acumulado quase 400 milímetros, mais que o dobro da média histórica do mês no municipio que é de 187 milímetros .
“Estamos enfrentando um volume significativo de chuva, com 80 milímetros somente nesta manhã. Desde sábado, estamos mobilizados com uma força-tarefa envolvendo diversas secretarias, como Ação Social, Obras, Viação, Meio Ambiente e Assistência Social. Apesar do cenário desafiador, a situação está sob controle”, afirmou o prefeito.
De acordo com Carlos Gil, o município não registrou pontes destruídas, mas alguns bueiros transbordaram na cidade. Casas alagadas foram poucas e concentradas em áreas próximas a rios. Duas famílias precisaram deixar suas residências devido ao risco de desabamento de muros. “Essas pessoas foram acolhidas pelos familiares e, preventivamente, colocamos lonas nos locais de risco “, explicou.
Entre as ações imediatas realizadas pela Prefeitura e Defesa Civil, estão a distribuição de cestas básicas e o desassoreamento de rios. “As galerias pluviais suportaram bem, com exceção de alguns pontos críticos. Tivemos algum alagamento por algum momento na Tancredo Neves. Aquele problema grave da rua Aquidauana com a nova galeria que foi feita mais reforçada não teve problema, logico que temos que acabar lá e terminar o asfalto. A água que vinha do mercado Paraná, com a galeria nova, já suportou. Os bombeiros também trabalharam prontamente desobstruindo algumas árvores que caíram”, destacou.
Ainda segundo Carlos Gil, nas estradas rurais, a água danificou parte da estrutura, mas as equipes já monitoram as áreas afetadas. “Não tivemos famílias desabrigadas na zona rural, mas sabemos que será necessário recuperar várias vias”.
Carlos Gil ressaltou que a prefeitura segue avaliando os danos e acredita que não será necessário decretar estado de emergência. “Estamos confiantes de que, com trabalho conjunto, conseguiremos minimizar os impactos e normalizar a situação”, acrescentou.
