A Secretaria de Estado da Saúde registrou na quarta-feira (14) a menor taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 desde 13 de fevereiro. Na época, o Paraná atingiu 77% de ocupação. Nesta quarta-feira (14), a taxa chegou a 75%.
Além disso, a taxa de reprodução do coronavírus (Rt) chegou a 0,69, segundo a plataformaLoft.Science. Esta é a segunda vez na semana que o Paraná registra baixa nestes dois índices.
“A baixa nos indicadores mostra a efetividade das medidas de prevenção reforçadas pelo Governo do Estado, e da vacinação, que tem acelerado em todo o Paraná. Mas ainda não é uma situação confortável, temos que ter cuidado, há novas variantes circulando, mas estamos caminhando para vencer essa pandemia”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.
LEITOS – Desde o início da implantação dos leitos exclusivos Covid-19 no Paraná, em 26 de março de 2020, 98,4 mil pessoas foram atendidas. Atualmente a média de permanência dos pacientes varia entre 11 dias em UTIs e seis em enfermarias. O Paraná soma 4.739 leitos exclusivos para atendimento de pacientes com a doença.
São 1.989 leitos de UTI nesta quarta-feira, mas o número já foi maior. Em 5 de julho, quando o Estado baixou de 90% a ocupação, eram 2.007 leitos.
FILA – A fila de espera para transferência a leitos exclusivos também tem diminuído nas últimas semanas, segundo levantamento da Secretaria da Saúde. Dados desta quarta mostram que o Paraná tem 91 pessoas aguardando para serem transferidas, entre leitos clínicos e leitos de UTI. No mês passado, esta fila ultrapassou 1,2 mil pacientes.
“É importante ressaltar que, mesmo em fila, os pacientes estão sendo atendidos, mas a nossa prioridade é isolar esse atendimento e para isso, contamos com mais de 4,7 mil leitos exclusivos”, acrescentou o secretário.
O índice nunca chega a zero por conta de uma diferença de horário entre o momento de coleta de informações: enquanto a fila é contabilizada ao final de cada dia, o número de leitos de UTIs livres só é atualizado pela manhã. Um paciente só efetivamente “sai” da fila quando dá entrada no hospital, criando um espaço de tempo maior entre a atualização dos dados.
Fonte: AEN