Com quedas de produtividade devido ao clima seco e as geadas, a segunda safra de milho deve ter uma quebra de 65% na região de Ivaiporã. A estimativa é do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento (Seab), que calcula um prejuízo de quase R$ 280 milhões.
Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Sergio Carlos Empinotti, nos 15 municípios da área da regional cerca de 176 mil toneladas do grão deixarão de ser colhidas. Ainda segundo Empinotti, a previsão inicial de rendimento médio para colheita que era de 5.500 quilos por ha. baixou para 1.497 quilos.
“É a pior safra do milho safrinha na história da região de todos os tempos. Mesmo o milho colhido, os produtores terão perdas na questão de qualidade. O grande prejuízo foi com o fator seca, se houvesse chuva normalmente e viesse geada, a perda seria inferior a 30%”, relata Empinotti.
A área plantada com o milho safrinha nesta temporada também foi recorde. “O milho praticamente quase que dobrou a área, até por uma necessidade de rotação de cultura”.
Na safra anterior a área plantada com o cereal era de 51 mil hectares, nesta o milho safrinha havia sido plantado em área de quase 90 mil hectares.