Ivan Maldonado Online

Acusada de matar filha por disputa da guarda do neto é condenada no PR

Tânia foi presa em Marilândia do Sul após a exibição do programa Linha Direta, da TV Globo/Foto: PMPR

O Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, condenou Tânia Djanira Melo Becker de Lorena a 27 anos, 1 mês e 15 dias de prisão. Ela foi considerada culpada pelo assassinato da filha, Andréa Rosa de Lorena, ocorrido em fevereiro de 2007.

Segundo a investigação, a motivação do crime foi uma disputa pela guarda do neto, que tinha 5 anos na época. O julgamento começou na quinta-feira (18) e terminou por volta da meia-noite desta sexta-feira (19), com a leitura da sentença.

Tânia permaneceu foragida por 17 anos. Ela foi localizada apenas em maio de 2024, em Marilândia do Sul, no norte do Paraná, depois que o caso voltou a ganhar repercussão nacional com a exibição no programa Linha Direta, da TV Globo. No período em que esteve escondida, usava o nome falso de “Lurdes” e trabalhava como faxineira.

Os jurados a condenaram por homicídio qualificado, com três agravantes: motivo fútil, asfixia e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

A defesa da acusada anunciou que já apresentou recurso de apelação. Em nota assinada por cinco advogados, os representantes afirmaram que consideram a condenação injusta e que pretendem reverter a decisão no Tribunal.

Por outro lado, o advogado Samuel Rangel, assistente de acusação e representante dos filhos de Andréa, celebrou a decisão. Para ele, a sentença traz alívio à família da vítima e demonstra firmeza do sistema de Justiça.

O crime

De acordo com o Ministério Público (MP), Tânia e o então companheiro, Everson Luís Cilian, mataram Andréa após um almoço em família em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba. O corpo foi escondido embaixo da cama da casa do casal e encontrado dois dias depois.

A vítima deixou dois filhos: o menino de 5 anos e uma bebê de 9 meses.

Ainda segundo a denúncia, Tânia e Everson já haviam pedido a guarda do menino na Justiça, após um período em que cuidaram dele enquanto a mãe se recuperava de um acidente de motocicleta. Testemunhas relataram ameaças da acusada à filha antes do crime.

Prisões e julgamento do casal

Tânia fugiu logo após o crime e permaneceu foragida por 17 anos, até ser presa em 2024. Já Everson foi preso em 2022 e, em junho de 2024, foi condenado a 21 anos de prisão pelo homicídio.

De acordo com o relatório da Polícia Militar, Tânia estava usando um nome falso, se apresentando como Lurdes, e trabalhando como faxineira.

Com informações do portal g1

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