O homem acusado de matar a menina Tábata Crespilho da Rosa, de 6 anos, em setembro de 2017 em Umuarama, no noroeste do Paraná, foi condenado a 41 anos, 1 mês e 15 dias de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.
O júri popular durou cerca de 9 horas e foi realizado em Cascavel, no oeste do Paraná, nesta quinta-feira (15). As informações sobre a condenação foram confirmadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).
Eduardo Leonildo da Silva está preso em Curitiba e participou do júri por vídeo. De acordo com o MP-PR, ele continuará detido na capital.
Tábata desapareceu no dia 26 de setembro de 2017. Ela ia para a escola, com o irmão mais velho, que a deixou a poucos metros do portão de entrada. No dia seguinte, a polícia identificou o suspeito do desaparecimento da menina.
Eduardo Leonildo da Silva foi preso e, na época, confessou o crime. Ele levou os investigadores ao local onde enterrou o corpo da Tábata, em uma estrada rural de Umuarama.
O caso repercutiu na cidade, e a população invadiu e depredou a delegacia, quando soube que o então suspeito estava detido.
A defesa da família da vítima, que atuou como assistente de acusação, afirmou que a condenação era esperada por três isso e que isso deve aliviar os familiares.
“A mãe disse que morre um pouco por dia. Ela relatou isso [no julgamento], que ele [o condenado] acabou com a vida dela e de toda família”, disse Josiane Monteiro.
O advogado do réu preferiu não se manifestar.
Fonte: G1/ Norte e Noroeste
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