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Casa da Memória é inaugurada no Parque Jardim Botânico em Ivaiporã

Casa da Memória é inaugurada no Parque Jardim Botânico em Ivaiporã/Foto: Ivan Maldonado

Foi inaugurada neste domingo (21) a Casa da Memória Vera Vagas de Ivaiporã, no Parque Ambiental Jardim Botânico. O espaço reúne acervo histórico cedido por moradores, com fotos, vídeos, utensílios domésticos, ferramentas de trabalho e documentos.

O prédio tem Salão de Exposições dividido em quatro áreas. Há a Galeria de Objetos, com peças antigas; a Sala de Pesquisa, com arquivos históricos; o mezanino, com documentos raros e mapas; e a Sala de Restauração, voltada à preservação. O local também conta com recepção, salas administrativas, jardim ornamental e dois monumentos que retratam a imigração no município. (fotos abaixo)

O prefeito Carlos Gil destacou a importância do espaço. “É um passo importante na preservação da nossa memória. Muitas histórias eram contadas por imigrantes nos anos 50 e 60. Hoje, parte desse legado está guardado aqui, com segurança e dentro das normas de conservação”, afirmou.

Ele lembrou que o projeto foi desenvolvido ao longo de dois anos, em parceria com o setor de História da Universidade Estadual de Maringá. “Foram coletadas peças, fotografias e documentos que agora podem ser consultados por estudantes e pesquisadores. Também vamos digitalizar o acervo para ampliar o acesso à história da cidade”, disse.

Segundo o prefeito, a localização dentro do Jardim Botânico deve facilitar o acesso da população. “As pessoas já vêm para lazer e caminhada. Agora terão a oportunidade de conhecer a Casa da Memória. Tenho certeza que será muito visitada.”

A vice-prefeita Gertrudes Bernardy ressaltou o envolvimento da comunidade nas doações. “Muitas vezes as pessoas têm apego a certas peças. Mas, quando perceberam a importância de vê-las eternizadas na Casa da Memória, decidiram doar. Ontem mesmo recebemos várias peças, todas etiquetadas com sua história e a família de origem”, relatou.

Para ela, o espaço será um marco para a cidade. “As nossas crianças, a partir de agora, vão começar a entender a história. Os idosos vão poder relembrar o passado. É um momento que ficará registrado para sempre”, afirmou.

O secretário de Cultura, Dionata Rodrigues, destacou o esforço da equipe e a participação da comunidade. “Foram muitos meses de trabalho, com a colaboração de muitas famílias. Hoje, contamos com mais de 500 peças no acervo, e a Casa da Memória se tornou realidade, concretizando um projeto sonhado há anos pelo prefeito Carlos Gil e pela vice Gertrudes, oferecendo à cidade um espaço que preserva sua história e sua memória”, afirmou.

Beleza e simbolismo

Os monumentos instalados na fachada da Casa da Memória também chamaram a atenção pela beleza e simbolismo. Um deles com três painéis em alto relevo e outro uma escultura com três pioneiros, representando três ciclos, a derrubada da mata, o lavrador da terra que trabalha com arado e uma mulher gravida com grãos de café semeando a terra.

Autor das obras, o artista plástico Roberson Turek destacou que a inspiração veio da força dos pioneiros de Ivaiporã. Segundo ele, as esculturas representam os avós, pais e familiares que chegaram à região e acreditaram na construção de uma nova vida. “A ideia é homenagear todos, sem destacar nomes. Cada obra simboliza a coragem e a dedicação de quem ajudou a erguer a cidade”, explicou.

Fotos: Ivan Maldonado e Assessoria de Imprensa

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