Ivan Maldonado Online

Colheita do milho avança na região de Ivaiporã; expectativa é de safra recorde

Colheita do milho safrinha / Foto: Ivan Maldonado

A colheita do milho segunda safra (safrinha) avança nos 15 municípios do Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) de Ivaiporã. A expectativa é de safra recorde neste ano, puxada pela maior área plantada e pelo bom rendimento das lavouras.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), os agricultores cultivaram 122 mil hectares neste ano. Em 2024, eram 109,4 mil hectares, alta de 11,5%. Além da ampliação da área, a produtividade também aumentou. A média histórica gira em torno de 200 sacas por alqueire. Em 2025, subiu para 250 sacas.

Segundo Sérgio Carlos Empinotti, engenheiro agrônomo do Deral, cerca de 75% da área já foi colhida. A maioria das lavouras teve bom desempenho, graças ao plantio antecipado, à escolha de sementes mais resistentes e ao uso de tecnologia.

A geada registrada no fim do ciclo atingiu cerca de 10% das lavouras, mas o impacto foi pequeno. “Mesmo onde o milho foi afetado, as plantas já estavam no final do enchimento dos grãos. Por isso, a perda foi pequena”, explicou Empinotti.

Doenças também não comprometeram a produção. Segundo Empinotti, os produtores evitaram variedades mais suscetíveis, que causaram prejuízo em safras anteriores. Com isso, o rendimento ficou mais estável em toda a região.

Por outro lado, o preço do milho caiu quase 38% durante a colheita. No início, a saca chegou perto de R$ 80. Agora, gira em torno de R$ 50. Mesmo assim, a alta produtividade tem ajudado a equilibrar as contas e garantir rentabilidade para muitos produtores. “Há uma defasagem, mas muitos estão segurando a venda e aguardando uma reação do mercado, principalmente com a retomada das exportações”, avaliou o engenheiro agrônomo.

Ainda segundo Empinotti, o bom desempenho da safra também está ligado ao manejo adotado pelos produtores. As lavouras plantadas no período ideal, com boa adubação e controle de pragas, tiveram os melhores resultados.

É o caso do agricultor Lucas Augusto Rodrigues, que cultiva milho na região de Ouro Verde e Cinco Encruzo, e em algumas áreas arrendadas. Ao todo, plantou cerca de 75 alqueires.

“A média tem sido até agora de 250 sacas, e em algumas áreas chegou a 300”, contou o produtor. Segundo ele, o bom resultado é reflexo do investimento em insumos e do clima favorável. “Caprichamos na adubação e no uso correto de defensivos. Além disso, a chuva caiu na hora certa, no enchimento dos grãos. Isso fez toda a diferença”, destacou o produtor.

Foto: Ivan Maldonado

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