A morte de uma criança recém-nascida de apenas um mês na quarta-feira (26), está sendo investigada pela Polícia Civil de Ivaiporã. Nesta quinta-feira (27), o delegado Erlon Ribeiro da Silva reuniu a imprensa para falar do caso que gerou muita repercussão na cidade.
Segundo o delegado, a Polícia Civil foi informada da morte da criança pelo médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e as circunstâncias desse óbito seriam suspeitas.
“Foi constatado indício de sangue nas vias aéreas e o médico entendeu por bem não atestar o óbito sem antes passar pela perícia do IML”, relatou o delegado Erlon.
Ainda segundo o delegado, o caso por enquanto é tratado como morte a apurar. “Não é tratado ainda como crime, pois não tem nenhuma evidência que leve a essa conclusão. Só será possível afirmar a causa da morte após o exame do IML”, disse Erlon Ribeiro. O prazo para que o laudo do IML seja concluído é de dias.
A Polícia Civil ouviu a mãe da criança que relatou que amamentou a criança, aguardou um tempo e colocou a criança para dormir. “Ela então saiu do cômodo onde a criança estava. Passou algum tempo, cerca de 20 minutos. Quando voltou a criança não apresentava sinais de respiração, a face da criança estava arroxeada e a partir daí ela acionou o Samu”.
Erlon também falou sobre uma informação de que a mãe já teria um laudo atestando a morte do bebê por mal súbito.
“Talvez tenha havido uma interpretação equivocada por parte da mãe. O médico do Samu constatou que houve o óbito, mas a certidão de óbito ele não emitiu, ele fez um reconhecimento que a criança estava em óbito. A declaração de óbito na verdade será emitida pelo IML”, completou o delegado.