A Prefeitura de Ivaiporã intensificou os esforços para combater a epidemia de dengue, por intermédio das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Saúde e Viação. Entre os dias 4 e 18 de janeiro, foram recolhidos 283 caminhões de Idos quintais das residências nos Jardins Nova Porã, Guanabara I e II, Itaipu, Paraná, Espírito Santo, Alvorada, Ouro Preto, Imperial e Iporã, e nas Vilas Monte Castelo, Santa Terezinha e Betel.
A ação surge em meio a uma preocupante estatística de 754 casos confirmados de dengue na cidade, evidenciando a urgência de medidas preventivas. “Com as chuvas, que propiciam à proliferação do mosquito Aedes aegypti, a conscientização da população se torna crucial”, alertou a secretária municipal de Saúde, Cristiane Pantaleão.
Perigos da dengue: sequelas no organismo
A dengue não apenas representa uma ameaça imediata à saúde, mas também pode deixar sequelas no organismo após a recuperação. Com 754 casos confirmados em Ivaiporã, é fundamental que a população se conscientiza sobre os riscos associados ao mosquito transmissor.
Entre as possíveis sequelas que o mosquito da dengue pode causar no organismo, destacam-se:
- Fadiga persistente: Algumas pessoas podem ter cansaço extremo e fadiga prolongada após se recuperarem da dengue.
- Dor muscular e articular: Dores intensas nos músculos e articulações podem persistir por semanas.
- Complicações hemorrágicas: Em casos graves, a dengue pode levar a problemas de coagulação sanguínea e hemorragias, deixando efeitos a longo prazo.
- Problemas neurológicos: Complicações neurológicas, como encefalite ou meningite, podem resultar em dificuldades de movimento, convulsões ou problemas cognitivos.
- Síndrome de Guillain-Barré: Embora rara, a dengue pode desencadear esta síndrome, que afeta os nervos periféricos e pode causar fraqueza muscular e paralisia temporária.
“Diante desse cenário, é crucial que a população elimine água parada, contribuindo ativamente para a prevenção da proliferação do mosquito transmissor da dengue. A limpeza dos quintais realizada pela Prefeitura é um passo importante. Mas a responsabilidade individual é fundamental para combater a epidemia e reduzir o impacto das possíveis sequelas no organismo”, reforçou Cristiane Pantaleão.