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Discussão em distribuidora de bebidas teria motivado assassinato em Ivaiporã, diz delegado

Delegado Erlon Ribeiro da Silva / Foto: Ivan Maldonado

O assassinato de Ewerton Machado da Silva, de 33 anos, com diversos disparos de arma de fogo, em frente ao Salão Paroquial da Santíssima Mãe de Deus em Ivaiporã,  no dia 24 de agosto, teria sido motivado por uma discussão em uma distribuidora de bebidas, dias antes do homicídio, segundo disse o delegado Erlon Ribeiro da Silva durante entrevista coletiva a imprensa.

Os investigados, um homem de 33 anos que seria conhecido como Amazon que seria o executor do crime e o outro de 45 anos conhecido como Tana que seria o mandante foram presos provisoriamente na manhã desta sexta-feira (8).

delegado Erlon Ribeiro da Silva durante entrevista coletiva

De acordo com o delegado Erlon, logo após o crime, a equipe conseguiu imagens do autor dos disparos chegando ao local do homicídio em uma bicicleta, mas, como não foi possível a identificação já que o suspeito estava usando máscara foi optado por divulgar as imagens para a imprensa.

“A população colaborou com o envio de informações. A partir disso, chegou-se ao nome do Amazon. Em relação ao mandante a gente tinha uma linha de investigação inicial que comprovou que foi um rapaz que dias antes teria discutido com a vítima em uma distribuidora de bebidas. A vítima teria agredido o Tana e ele jurou o Ewerton de morte”, relatou o delegado.

Ainda segundo o delegado, os investigados têm um longo histórico criminal, “inclusive, já estiveram presos na Cadeia de Ivaiporã há algum tempo atrás, cumpriram pena juntos, se conhecem do presidio”.

Logos após a prisão, os suspeitos foram ouvidos e negam a participação no assassinato.   “O Tana no dia do crime já havia se apresentado na delegacia, tendo em vista que circulou nos blogs como suposto autor e de início já negou qualquer envolvimento. Hoje também ouvimos o Amazon que nega qualquer participação nos fatos”, disse o delegado.

A partir da prisão dos suspeitos, a Polícia Civil, aguarda a conclusão do laudo pericial do local do crime, bem como, trabalha no sentido de localizar a arma de fogo, que a princípio seria uma pistola.

“A gente sabe que o Tana constantemente é citado como alguém que tem posse de arma de fogo, mas não a localizamos e  vamos fazer outras diligências no sentido de localizar essa arma. Com relação aos indícios de autoria, já estão bem avançados, no sentido que foi encontrado a roupa que o executor utilizava no dia do crime na casa dele”, completou.

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