O café é presença diária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, mas os dois países desenvolveram hábitos bem diferentes em torno da bebida. Enquanto aqui o cafezinho faz parte da hospitalidade, lá ganhou força como símbolo de independência e praticidade.
No Brasil, o café chegou no século XVIII, trazido da Guiana Francesa. No século XIX, virou base da economia e consolidou a imagem do “cafezinho” como ritual social. O preparo no coador de pano e depois no filtro de papel marcou a tradição que atravessou gerações.
Nos Estados Unidos, a virada veio após o episódio da Boston Tea Party, em 1773, quando colonos protestaram contra o imposto britânico sobre o chá. O café então ganhou força como alternativa patriótica. No século XX, o consumo cresceu com o café instantâneo e as cafeteiras elétricas.
Hoje, o brasileiro prefere café forte e em pequenas doses, consumido várias vezes ao dia. Já os americanos bebem em grandes copos, geralmente mais fraco e acompanhado de creme ou açúcar. Dois países, dois estilos, mas a mesma paixão pela bebida.