Ivan Maldonado Online

Educação de Ivaiporã discute violência contra crianças e adolescentes

Divulgação / Fotos: Assessoria Imprensa Prefeitura de Ivaiporã

Cerca de 300 profissionais da rede municipal de educação de Ivaiporã – gestores, coordenadores, professores, educadores infantis, auxiliares de educação infantis e secretários de escola – discutiam acerca das Crianças em Situação de Vulnerabilidade na Instituição de Ensino: o que fazer?

O tema esteve em discussão na segunda-feira, dia 19 de setembro, no Centro Cultural Olívia Hauptmann, onde os servidores da educação foram orientados como proceder perante os casos identificados na escola.

A psicóloga do Tribunal de Justiça da Comarca de Ivaiporã, Alana Paula de Melo Mamus, falou sobre Violências Contra Crianças e Adolescentes: prevenção à proteção – especialmente pós-período pandêmico. “Alguns casos foram subnotificados, porque muitas crianças permaneceram em casa sem contato direto com os professores ou com a rede socioassistencial. E são vários os fatores que envolvem o abusador – socioambiental, uso de drogas, desemprego ou financeiro, por exemplo.  Por isso, quando o professor detecta situação de abuso deve acionar a rede de proteção”, orientou a psicóloga.

Roda de Conversa

Como parte da programação foi realizada uma Roda de Conversa, entre o promotor de Justiça, Egídio Klauk, delegada da Polícia Civil, Magda Hofstaetter, psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Gabrielly Ferreira, coordenadora da Rede Intersetorial de Proteção de Ivaiporã, Joice Mara Santos, e a representante do Conselho Tutelar, Josilene Carniato, para esclarecer dúvidas dos servidores rede municipal de educação. A Roda de Conversa foi mediada pela secretária municipal de Educação, Daiane Soares.

Egídio Klauk classificou como muito válida a iniciativa da Secretaria Municipal de Educação, uma vez que vai ao encontro das ações do Ministério Público. “Quando o professor detectar algumas situações de vulnerabilidade – tais como crime, deve acionar o Conselho Tutelar e encaminhar para Delegacia de Polícia Civil, onde será feito Boletim de Ocorrência. Em outras situações de vulnerabilidade deve acionar o Creas. Quando se tratar de saúde mental necessita procurar o Caps [Centro de Atenção Psicossocial]. Quando estiver associado à assistência social o ideal é recorrer ao Cras [Centro de Referência de Assistência Social] ou ao Departamento de Assistência Social. O que não pode é o professor se omitir ao tomar conhecimento”, explicou o promotor de Justiça.

Os demais membros da Roda de Conversa consideraram importante a capacitação dada aos profissionais da rede municipal de educação.

“Neste período pós-pandemia percebemos que algumas crianças demonstram sinais de determinado tipo de violência – seja ela física, psicológica ou sexual. Temos apoio da Rede de Proteção. Mas os profissionais da rede municipal de educação precisam saber como proceder perante casos de situação de vulnerabilidade”, declarou a secretária municipal de Educação, Daiane Soares, justificando que, na maior parte das vezes, a criança encontra refúgio na escola.

Divulgação / Fotos: Assessoria Imprensa Prefeitura de Ivaiporã
Divulgação / Fotos: Assessoria Imprensa Prefeitura de Ivaiporã

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