Ivan Maldonado Online

“Estamos tristes”, diz mãe de criança envolvida em vandalismo de CMEI

Um verdadeiro vandalismo nas dependências da escola foi promovido por duas crianças de 7 anos de idade / Foto: TN ONline

Familiares dos dois meninos de 7 anos de idade que vandalizaram um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) no Residencial Fariz Gebrim, em Apucarana, norte do Paraná, no dia 01 de janeiro, estiveram na terça-feira, 03, no local, ajudando na limpeza e na recuperação da pintura da escola. A família e as crianças estão recebendo apoio psicológico por parte da secretaria municipal de Educação. 

A mãe de uma das crianças conversou com a reportagem do TNOnline e disse que a família ficou muito triste quando soube o que aconteceu. Ela também contou que as crianças, que são parentes, sempre foram tranquilas e nunca tinham aprontado uma “arte” como esta antes.

“Estávamos em casa, fazendo almoço, e eles como sempre, brincando juntos. Quando percebemos que eles estavam demorando para voltar, meu marido foi atrás, foi quando eles apareceram sujos de tinta. Perguntamos o que tinha acontecido e eles disseram que estavam ajudando o pai de um amigo a pintar a casa. Não demorou muito, os guardas municipais chegaram em casa e nos informaram do que havia acontecido. Na hora, ficamos assustados”, contou ela.

“Meu marido então foi até o local, com as duas crianças e viu a situação que eles deixaram lá. Foi um choque. Foi a primeira vez que eles aprontaram uma arte assim, são crianças tranquilas, gostam de brincar, a gente não entende o que aconteceu. Fomos lá na escola (ontem) ajudar a limpar tudo e pintar as paredes, quando cheguei e vi como o lugar ficou pensei como duas crianças de 7 anos conseguiram fazer isso. Ficamos tristes com a essa situação”, afirmou a mãe.

De acordo com a secretária municipal de Educação Marli Fernandes, tanto as crianças, quanto os familiares, estão recebendo suporte psicológico.

“Nossa psicóloga já teve um primeiro contato com as crianças e também já conversou com o pai e a mãe de uma delas. Ambos os meninos estão matriculados na rede municipal de educação, um deles na escola do Fariz Gebrim e o outro, na escola do Recanto do Lago. Nossa equipe está prestando todo o apoio para tentar entender a realidade da família e ajudá-los no que for necessário”, declarou a secretária.

De acordo com a psicóloga Rosimeire Pego Reczkowski, em geral, comportamentos deste tipo em crianças desta idade, não são comuns.

“Este tipo de comportamento muitas vezes é inconsciente, a criança nem sabe o porque está fazendo, mas existe alguma razão. Por isso, é importante acompanhar as crianças e a família toda para entender o que estaria desencadeando este tipo de comportamento e ajudá-los nesse processo”, explicou.

Com informações TN Online

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