Jaqueline Abreu Ramos, que mora em Maringá, confirmou ao site TNOnline, que ela e a família acreditam que o corpo encontrado carbonizado em Apucarana nesta quinta-feira (23), seria o pai dela, Sebastião Ramos, de 61 anos.
Jaqueline contou que o pai estava desaparecido desde terça-feira (21), e que a camionete dele foi encontrada carbonizada na Estrada dos Bertasso na tarde de quarta. “Meu pai é mestre de obras, trabalha há três anos em Apucarana, mas a cada 15 dias ele ia para Maringá, ver a nossa família. Na terça ele sumiu após às 20h, ele sempre manda mensagens de bom dia, boa noite e deste terça estávamos tentando falar com ele, na quarta encontraram a S-10 queimada e hoje o corpo”, disse.
A jovem informou que o patrão reconheceu o corpo através da bota que ele usava. “Nós procuramos o IML, meu pai tinha uma ponte dentária também, que ajudou na identificação, mas ele estava usando a mesma bota que usava para trabalhar, estamos em contato com a polícia, com advogados para conseguir a liberação do corpo”, explica.
Jaqueline, muito abalada, ainda falou que não consegue acreditar na crueldade que fizeram com o pai. “Não tem explicação o que fizeram com ele, era uma pessoa boa, tinha um enorme coração, queremos saber o que aconteceu, se foi um roubo, meu pai não merecia isso”, finaliza.
De acordo com o Instituto Médico Legal, IML, a liberação do corpo ainda depende de exames mais complementares. A família acredita que realmente o homem carbonizado é Sebastião. Ele deixa esposa e a filha, além de muitos amigos em Apucarana e em Maringá, era um profissional muito experiente na área da construção civil.

O veículo encontrado:
Após denúncias, a Polícia Militar (PM) de Apucarana encontrou uma S-10 abandonada na Estrada dos Bertasso, zona rural do município, na tarde de quarta-feira (22). O veículo estava pegando fogo quando a equipe chegou e ficou completamente destruído.
De acordo com a PM, por causa dos danos, não foi possível identificar se o veículo havia sido furtado ou quem era o proprietário. A S-10 foi entregue na delegacia. A Polícia Civil investiga o caso.
Com informações TN Online