O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) está executando obras nos pontos de alagamento da PR-650, entre São João do Ivaí e Godoy Moreira, na região do Vale do Ivaí. Além de melhorar a drenagem nos locais, também será elevada a altura do pavimento, serviço denominado correção de greide, o que garante que eventuais enchentes não obstruam o acesso à rodovia.
As obras serão realizadas nos seguintes encontros com águas fluviais: Água do Chalé, Água Paraguaia, Água da Anta, Água das Antas e Água do Mangueirão.
O investimento é de R$ 15.553.888,05, por meio do Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná, uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e inclui também o alargamento da ponte sobre o Rio Bananeira, no mesmo trecho.
“Essa rodovia é a principal ligação de Godoy Moreira com o restante da malha rodoviária paranaense, vital para a economia do município e deslocamento de seus habitantes. Com essa nova obra vamos acabar com as incertezas causadas pelos alagamentos, garantindo que o trânsito seja ininterrupto mesmo na época de chuvas”, afirma o diretor de Operações do DER/PR, Alexandre Fernandes.
“Temos múltiplas frentes de trabalho atuando, com serviços de terraplenagem, pavimentação e execução de galerias em andamento. Vamos garantir que os condutores não tenham que se preocupar com enchentes pelas próximas décadas”, complementa.
OBRA – Para realizar a correção de greide é necessário demolir o pavimento existente, e, no caso desta obra, aterrar a plataforma existente e na sequência executar um pavimento novo, resultando em uma pista mais elevada, acima da altura das enchentes registradas na região.
Em Água do Chalé as alterações no traçado serão mínimas, relativas somente à elevação da pista. Ao todo serão 760 metros de obra, iniciando no km 7,92 e seguindo até o km 8,68.
Na Água Paraguaia, em uma região mais elevada que as demais, a correção da pista existente tornaria o trecho propício a acidentes, então a solução encontrada foi a implantação de uma variante com extensão de 657 metros, iniciando no km 16,62 e seguindo até o km 17,29 da PR-650.
Em Água da Anta será mantido o traçado existente, sendo executada somente a elevação da pista. Neste local a obra terá extensão de 560 metros, entre o km 19,70 e o km 20,26.
Nas Águas das Antas também será necessária correção do traçado para garantir mais segurança aos condutores, com previsão de executar uma galeria celular de concreto para travessia das águas, compatível com a implantação de uma pequena ponte. A obra começa no km 21 e vai até o km 21,63, em uma extensão de 620 metros.
Em Água do Mangueirão será corrigida a geometria de uma curva, melhorando a segurança no local, e mantido o restante do traçado do trecho de 288 metros, que inicia no km 24,40 e termina no km 24,70.
Todos estes trechos incluem obras de arte corrente e dispositivos de drenagem, garantindo a passagem das águas sob a rodovia, sem danificá-la e sem resultar em represamentos.
Neste mesmo contrato está inclusa a elevação e alteração de traçado da pista, e execução de uma nova ponte sobre o Rio Bananeira, substituindo a obra de arte especial existente, que é de pista única. A obra vai evitar o alagamento da rodovia, e acabar com filas de veículos no local, uma travessia urbana.
SAPO – Na mesma rodovia o DER/PR já executou uma nova ponte sobre o Rio da Bulha, e, mais recentemente, a correção do greide na localidade de Água do Sapo.
“Em setembro de 2019 concluímos a obra em Água do Sapo, garantindo melhor drenagem para o córrego com uma galeria celular de concreto, correção da geometria da pista para atenuar curvas e execução de todos os serviços correlatos garantindo a segurança e o conforto dos usuários”, explica o superintendente da regional Norte do DER/PR, Marco Aurélio Gataz Sguario. “Este era um dos pontos mais atingidos pelas cheias na região, e, portanto, foi priorizado para resolver o problema o quanto antes”.
A obra tinha extensão de 820 metros, tendo sido executada entre o km 18,08 e o km 18,90. O investimento foi de R$ 2.441.678,78, também com recursos da parceria com o BID.
Fonte: AEN