A 21ª Expovale sediou, na segunda-feira (17), a primeira oficina sobre o impacto da raiva no contexto da Saúde Única. O encontro apresentou riscos, práticas de prevenção e ações conjuntas para controlar a doença.
A raiva segue como uma das zoonoses mais letais. Além disso, provoca impactos econômicos, sociais e sanitários. Por isso, o controle depende de integração entre saúde humana, saúde animal e meio ambiente. A abordagem da Saúde Única reforça essa necessidade e orienta políticas no Estado.
A doença circula nos meios urbano e rural. No urbano, cães e gatos são os principais transmissores. Já no rural, morcegos hematófagos são os principais reservatórios. Por isso, a oficina uniu a Adapar e a 22ª Regional de Saúde, que atuam em frentes diferentes, mas complementares.
A Adapar apresentou ações de controle e prevenção voltadas aos herbívoros. O trabalho inclui monitoramento de abrigos de morcegos, investigação de casos suspeitos e combate aos focos da doença. Além disso, envolve educação sanitária com produtores e técnicos. A agência também detalhou o foco recente registrado em um bovino em Pitanga e as medidas adotadas.
A Secretaria Estadual de Saúde explicou o monitoramento no ciclo urbano. A pasta destacou o atendimento de casos suspeitos em humanos e em animais domésticos. Também reforçou o tratamento pós-exposição e a necessidade de campanhas educativas. As equipes municipais são as responsáveis por acolher a população após mordeduras e orientar o tratamento adequado.
Mesmo sendo prevenível, a raiva ainda avança. Isso ocorre por negligência e desinformação. Por isso, somente a união entre saúde humana, defesa agropecuária e meio ambiente interrompe o ciclo de transmissão. Além disso, a vacinação animal e a orientação correta são essenciais para proteger a população.














































