Profissionais da área de enfermagem estiveram reunidos no início da tarde desta sexta-feira (9), na Praça Manoel Teodoro da Rocha, em Ivaiporã, em uma manifestação em defesa do piso salarial da categoria.
O piso salarial nacional dos profissionais de enfermagem foi aprovado pelo Congresso e sancionada pelo presidente da república no mês de julho em R$ 4.750,00 para os enfermeiros. Técnicos em enfermagem deveriam receber 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem 50%.
No último domingo (04) atendendo a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde) que entrou com uma ação alegando que o piso seria insustentável, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, suspendeu a lei do piso nacional da enfermagem por 60 dias.
O enfermeiro Cleber Robloski Iori diz que a decisão do ministro do STF pegou de surpresa os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que seriam beneficiados com a implantação do piso salarial da enfermagem.
“O que passamos na linha de frente da pandemia, e hoje não somos reconhecidos na questão salarial. O que estamos reivindicando é um salário digno. Não podemos ficar nesse impasse que o ministro nos colocou com a sua decisão”, disse Iori.
A enfermeira Sirlei Viesba lembrou que a maioria dos Programas de Saúde dos são coordenados pela categoria. “Se a enfermagem não estiver na linha de frente as coisas não acontecem. Com um salário mais digno, muitos poderão deixar de trabalhar em dois locais, poderão dar mais atenção às suas famílias. E assim, novas vagas poderão ser abertas dando mais oportunidades de emprego”, destacou Sueli.
