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Tuberculose: importância do diagnóstico e tratamento

Tuberculose: importância do diagnóstico e tratamento
Imagem ilustrativa /Foto: Eduardo Gomes/ILMD/Fiocruz Amazônia/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (24), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a data tem como objetivo conscientizar sobre a doença, considerada um problema de saúde pública.  Anualmente, são notificados cerca de 10 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito.

No Paraná em 2020 foram 2.220 casos, houve uma redução de 5,8% no diagnóstico, em comparação com 2019.  Nos 16 municípios da 22ª Regional da Saúde de Ivaiporã foram notificados no anos passado 24 casos de tuberculose, que corresponde a uma redução de 9% em comparação a 2019, sendo que desses casos ocorreram dois óbitos. Neste ano ainda não foram diagnosticados novos casos. 

Para a coordenadora regional do programa de controle da tuberculose, enfermeira Vívia Espadas, da sessão epidemiológica da 22ª RS, essa redução está relacionada, a diminuição da testagem dos diagnósticos da tuberculose. “Dos 16 munícipios pertencentes a nossa regional, cinco deles, para esse ano de 2020 são silenciosos, ou seja, municípios que não testaram nenhum paciente pensando no diagnóstico da tuberculose”, relata.

A transmissão da tuberculose se dá através de via aéreas, durante fala, espirro ou tosse e podem se confundir com os da Covid-19, por isso exige atenção redobrada dos profissionais no atendimento. 

Diante desse quadro, a enfermeira alerta aos profissionais de saúde da regional, a se atentarem as orientações da SESA e da 22ª RS. “Tosse persistente, febre, cansaço testou para Covid e não é Covid, pode ser tuberculose. Então, é importante, a gente pensar que a tuberculose ainda existe e se não diagnosticada e tratada pode matar”, alerta Vívia.

O que é a tuberculose

Enfermeira Vívia explica ainda, que a tuberculose é uma doença   infecciosa e transmissível, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos.

“No entanto, a forma pulmonar além de ser a mais frequente é também de maior relevância para a saúde pública por ser o principal responsável pela cadeia de transmissão da doença”, relata.

Apesar da gravidade, a enfermidade tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente o tratamento, por isso, é fundamental seu diagnóstico precoce.

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