O potencial de consumo das famílias dos 26 municípios do Vale do Ivaí mais Arapongas soma R$ 14,043 bilhões em 2022. A estimativa é do estudo IPC Maps, do instituto IPC Marketing Editora , que calcula há quase 30 anos a capacidade de compra da população com base em dados oficiais.
Os valores totais deste ano aumentaram quase 16% em comparação com 2021, quando o potencial de consumo da região ficou em R$ 12,106 bilhões.
Apucarana, cidade mais populosa da região, lidera o ranking regional com R$ 4,629 bilhões. Segundo a pesquisa do IPC, a capacidade de compra do município deve ser 19,1% maior que em 2021.
O estudo estima um aumento expressivo no poder de compra em Arapongas, de 21,1%, passando de R$ 3,556 bilhões para R$ 4,307 bilhões. Ivaiporã é o terceiro município da região com a melhor capacidade de compra, R$ 810 milhões, que representa 6,3% a mais que o ano passado, quando registrou R$ 761,55 milhões.
Outros municípios em destaque no estudo deste ano são Jandaia do Sul (R$ 681 milhões); Faxinal (R$ 442 milhões); São João do Ivaí (R$ 252 milhões) e Cambira (R$ 241 milhões).
O economista Rogério Ribeiro, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus de Apucarana, explica que o levantamento tem como base o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios e também a atividade econômica local. “Quanto maior a economia do município, maior o potencial de consumo”, assinala o economista.
Segundo ele, o levantamento mostra a força agrícola, industrial e de serviços dos municípios. O professor, no entanto, é cauteloso em relação ao uso diretamente para o consumo desse montante expressivo. “Esses recursos não envolvem apenas as famílias, mas também os investimentos públicos e das empresas. Além disso, nem tudo é consumido internamente nos municípios”, pondera.
Mesmo assim, o professor assinala que se trata um dado mais atualizado, feito como uma metodologia prospectiva, já que o PIB ainda não foi divulgado, e que pode ser útil ao comércio e à indústria. “É um estudo importante e pode ser utilizado como estratégia de marketing, fidelizando o consumidor local e também atuando na atração de outros moradores da região, onde esse potencial de consumo também está em alta”, completa o professor.
Por, Fernando Klein / TN Online