Ivan Maldonado Online

Assassinato de advogado de São João do Ivaí completa 2 anos sem solução

Morte de advogado de São João do Ivaí completa dois anos
O crime aconteceu dentro do escritório do advogado, na Rua Meron Euko pouco antes das 8 horas

A morte do advogado, Luiz Flórido Alcântara, então com 76 anos, completou dois anos nesta segunda-feira (22), sem que o caso seja desvendado. O crime chocou São João do Ivaí e teve grande repercussão.

O crime aconteceu dentro do escritório do advogado, na Rua Meron Euko pouco antes das 8 horas. Ele levou três tiros, sendo dois na região do tórax e um na boca. Luiz chegou a ser socorrido com vida pela equipe do Hospital Municipal e Samu, sendo até acionado a ambulância avançada de Ivaiporã e o helicóptero para transferência, mas acabou morrendo antes mesmo da transferência. 

Conforme o delegado chefe da 17º Subdivisão Policial de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, infelizmente a investigação não chegou a autoria, sendo encaminhado para o Ministério Público.

“Vários depoimentos foram colhidos, fizemos interceptação telefônico, procuramos provas, mas não houve nenhum detalhe que levasse a crer na autoria do crime. Tudo o que existe são suspeitos, mas não existem provas. O processo ficou bem encorpado, mas, infelizmente, não temos algo de concreto que nos leve a solucionar esse mistério. Passamos o processo ao MP por não ter mais nada que possamos fazer. O que precisamos é de novas provas e informações”, disse o delegado.

De acordo com o promotor de justiça Carlos Eduardo de Souza, por enquanto, o inquérito está arquivado. “Eu acompanhei as investigações pessoalmente, visto que foi um crime de grande repercussão e barbárie. Inclusive, a comissão da OAB também acompanhou e fez pedidos ao delegado geral e ao secretário de estado de Segurança Pública. Nessa investigação, embora o inquérito seja com sigilo decreto, foram efetuadas diversas diligências, buscas, intercepções. Enfim, um trabalho intenso, porém não foi possível ser colhido elementos sobre a autoria”, comentou.

Ele lembra ainda que o inquérito só prescreverá após 20 anos. “Isso não significa um ponto final. Hoje a investigação está encerrada e arquivada, porque não se chegou aos autores do crime. Não é um ponto final, é uma vírgula, visto que se em qualquer momento surgirem novas provas essa investigação é reaberta e estas novas provas serão anexadas e nós avaliaremos se será o caso de processar quem seja estes autores. Dentro de 20 anos, qualquer nova prova que for trazida, ela será investigação. Após esse prazo, aí sim prescreve e não será mais caso de investigação. Por isso pedimos que quem tiver informações qualificadas sobre estes fatos, que faça a denúncia de forma anônima pelo 181”, orientou o promotor.

Canais de denúncias

Para ajudar a polícia na solução do caso, qualquer pessoa pode fazer denúncias anônimas através dos canais de comunicação: 181 / Telefone delegacia de Apucarana: (43) 3420-6700 ou WhatsApp da delegacia: (43) 99604-9816.

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* Com informações do  Canal HP

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