Josué Ramos Tenório, de 48 anos, é uma das sete vítimas da chacina em um bar de Sinop, no Mato Grosso, que aconteceu na última terça-feira (21). Ele vivia em Rondonópolis, no Mato Grosso, onde trabalhava com venda de morangos, e ocasionalmente visitava Sinop a trabalho, e tinha como lazer assistir jogos de sinuca. E, por isso, ele estava no estabelecimento no momento do crime.
Cícero Dias, filho adotivo de Josué, contou em uma entrevista para o g1 que o pai parou no bar apenas momentos antes de Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, 27, começarem a atirar contra todos os presentes, por não aceitarem a derrota.
“Ele e outras pessoas não tinham nada a ver. Foi uma crueldade, uma situação desumana. Nem caiu a ficha ainda. É um monstro quem faz um negócio desse”, disse Cícero. De acordo com o familiar, Tenório morava em Rondonópolis, a 218 Km de Cuiabá, e eventualmente viajava até Sinop a trabalho.
“Ele sempre ia ao bar, gostava de assistir, acompanhar o pessoal jogar. Ele nem estava jogando, estava assistindo. Nossa família está arrasada, todos sem entender”, ressaltou. Josué Tenório deixa a esposa e quatro filhos, dois dos quais adotivos.
“Era uma pessoa boa. Tudo que sei no trabalho hoje, aprendi com ele. A família espera por justiça”, finalizou Cícero.
Com informações do Portal G1