O plantio da safra 2025/26 de soja avança nos 15 municípios do Núcleo Regional de Ivaiporã da Secretaria Estadual e Abastecimento (Seab), avançou após as chuvas registradas nos últimos três finais de semana. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), cerca de 40% da área estimada em 195 mil hectares já foi semeada.
Na safra anterior, foram cultivados 186 mil hectares, o que representa um aumento de cerca de 5% na área destinada à soja. O crescimento ocorre principalmente pela redução das áreas de milho para silagem e pastagem, que vêm perdendo espaço para o grão.
De acordo com o engenheiro agrônomo Sérgio Carlos Empinotti, do Deral de Ivaiporã, as precipitações foram suficientes para permitir o início dos trabalhos no campo. “As chuvas ajudaram bastante. O produtor está aproveitou a semana para plantar mais”, explicou.
Com o clima favorável, o sentimento é de otimismo entre os produtores. “O pessoal está animado e com esperança de uma boa produtividade neste ciclo. A média da regional é de 141 sacas por alqueire, mas temos produtores colhendo até 200 sacas”, completou Empinotti.
Em Jardim Alegre, o produtor Carlos Eduardo dos Santos, o Cadu, aproveitou as boas condições e plantou 50 alqueires de soja na semana passada. “Veio uma primeira chuva boa, de 90 milímetros, que amoleceu o solo e manteve a umidade da palhada. Depois da segunda precipitação, a germinação foi excelente, atingindo cerca de dez plantas por metro”, contou. “Com esse clima mais quente, as plantas crescem mais rápido. A gente espera, no mínimo, umas 160 sacas por alqueire, se tudo correr bem”, afirmou.
O produtor também comentou que o preço atual da soja, em torno de R$ 120 por saca. “O mercado teve uma pequena queda, mas já se estabilizou. É um valor que se ficar neste patamar dá pra trabalhar e fazer as contas com segurança”, completou.
Aproveitando o bom tempo os produtores aceleram o plantio da soja para aproveitar a umidade do solo. José Maria da Silva, que trabalha no plantio em uma empresa agrícola de Ivaiporã, explicou que as áreas semeadas antes das chuvas germinaram bem e agora eles avançam nas demais. “Quem semeou antes vai colher um pouco mais cedo e garantir uma boa produtividade”, disse.












































