A safra de soja 2020/2021 nos 15 municípios da regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) de Ivaiporã deve chegar a 10.1 milhões de sacas de 60 quilos segundo estimativa do Departamento de Economia Rural. Embora inferior a safra passada, quando foram colhidas 11.2 milhões de sacas, o volume financeiro será 72% maior nesta safra.
Caso toda a safra fosse vendida ao preço de mercado da última sexta-feira na região, R$ 157,00 a saca, o volume total chegaria a R$ 1.586 bi; lembrando que cerca de 30% da safra atual já foi vendida antecipadamente no mês de outubro, a preço médio de R$ 100,00 a saca.
O preço de mercado médio da saca de soja na safra anterior foi de R$ 82,00. Na época a oleaginosa movimentou aproximadamente R$ 918 mi na região.
Nesta temporada, segundo o agrônomo do Deral, Sergio Carlos Empinotti, a produtividade média na regional foi 150 sacas por alqueire, menor que a safra anterior.
“A última safra tivemos uma colheita excepcional em média a produção foi de 170 sacas por alqueire, tudo correu normalmente, sem problemas com o clima. Nesta safra, tivemos problemas de estiagem no plantio, depois excesso hídrico em janeiro e fevereiro, e algumas plantas tiveram desenvolvimento indeterminado. Gastou mais energia para crescer do que para produzir o grão”, relata Empinotti.
O produtor Reginaldo Emerson Bragueto que toca com a família 30 alqueires de soja em Jardim Alegre está colhendo em média 170 sacas por alqueire.
“Se não fosse o excesso de chuva em fevereiro, íamos colher igual ao ano passado em torno de 190 sacas. Choveu demais na época que estava granando e a produção caiu um pouco, mais não tem do que reclamar não, só agradecer a Deus. Também pelos preços que estão muito bom”, completou Bragueto.