O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (26) novas medidas restritivas para combater o avanço pandemia da Covid-19. O Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto também participa do pronunciamento em Curitiba.
A medida começa a valer na primeira hora deste sábado (dia 27) e valem até 8 de março.
Beto Preto destacou que o Estado vive o pior momento da pandemia. “Esse momento é crítico, estamos vivendo o momento mais duro, precisamos de mais alguns dias de restrições”, disse.
Entre as novas medidas de restrição está a suspensão do retorno presencial das aulas e a proibição de comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo no período das 20h às 05h.
Novas determinações:
PROIBIÇÃO de circulação em espaços e vias públicas, das 20h às 05h.
PROIBIÇÃO de comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo no período das 20h às 05h.
SUSPENSÃO DAS AULAS presenciais em escolas estaduais públicas e privadas, inclusive nas entidades conveniadas com o Estado do Paraná, cursos técnicos e em universidades públicas e privadas.
ADEQUAÇÃO DO EXPEDIENTE dos trabalhadores aos horários de proibição provisória de circulação definidos neste Decreto.
ATIVIDADES RELIGIOSAS somente com atendimento individual ou culto on-line.
REGIME DE TELETRABALHO para Órgãos do Estado
PERMITIDOS Delivery, Drive-thru e Take away.
PRIORIZAÇÃO da substituição do regime de trabalho presencial para o teletrabalho, quando possível.
O governador destacou que vai cobrar uma fiscalização rigorosa das forças de segurança dos municípios. “Quanto menos pessoas na rua melhor, queremos evitar a circulação de pessoas, principalmente as aglomerações, festas clandestinas, festas em chácaras, vamos cobrar essa fiscalização, essa pequena restrição de horário vai nos ajudar”, disse.
A decisão foi anunciada em entrevista coletiva com a presença do governador Ratinho Júnior, com o secretário da Saúde, Beto Preto, e com o diretor de Gestão em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Vinícius Filipak. “É a maior emergência da história moderna da saúde pública mundial”, disse Filipak. “Estamos com 94% de ocupação de UTIs e 74% de enfermarias. É a maior ocupação na história da pandemia no Paraná. Nunca tivemos tantos pacientes internados como hoje”, declarou. Ele destacou que a taxa de mortalidade aumentou. “Mesmo que tivéssemos leitos infinitos, 10% das pessoas (infectadas) terão que internar e 25% delas irão a óbito”, alertou.