Jardim Alegre está fazendo história ao pavimentar a primeira rua com concreto na cidade. A obra, que abrange 300 metros lineares da Rua José Vitor Grilo, na saída para a localidade de Cascalho, representa um marco importante para o município. A pavimentação, incluído, galerias pluviais, meio-fio e boca de lobo tem investimento de pouco mais de R$ 400 mil.
Segundo o prefeito José Roberto Furlan, Jardim Alegre é a primeira cidade do Vale do Ivaí a adotar o uso de concreto para a pavimentação de suas ruas. “Estamos muito contentes e aguardando os resultados. Essa obra vem com garantias de no mínimo cinco anos, mas a durabilidade estimada pelos projetos é de até 20 anos”, afirmou o prefeito.
Furlan destacou as vantagens do concreto em comparação com outros materiais, ressaltando sua maior durabilidade e qualidade. “Estamos apostando na durabilidade. Atendendo ao pedido do nosso vice-prefeito, do presidente da Câmara e dos vereadores, decidimos tentar essa nova abordagem para melhorar a qualidade e a longevidade das ruas para nossos munícipes,” explicou.
A execução da obra está a cargo da Concreto Vale do Ivaí (Concrevali), uma empresa de Jardim Alegre, que venceu a licitação para o projeto. “A empresa faz um excelente trabalho e estamos confiantes de que esta iniciativa será bem-sucedida,” declarou Furlan
Segundo Kaio Maciel, proprietário da empresa, o concreto representa uma alternativa à pavimentação asfáltica, comum em várias regiões do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no sul do Paraná.
Maciel explica que a pavimentação em concreto é desempenada na máquina, resultando em uma superfície semi-lisa que proporciona maior aderência. Essa técnica, embora nova para o Vale do Ivaí, já é utilizada amplamente em outros estados. “A vida útil do concreto é muito maior que a do asfalto. Um asfalto bem feito dura cerca de 10 anos, enquanto o concreto pode durar 20 anos ou mais, reduzindo a necessidade de manutenção e tornando-se mais econômico a longo prazo”, explicou.
Ainda segundo Maciel, o uso do concreto não é restrito a vias urbanas. Em estradas, a técnica pode ser aplicada sem a necessidade de meio-fio ou rede fluvial, o que diminui ainda mais os custos. “Em pavimentações de estradas, a base e a capa de concreto são suficientes. A altura do concreto pode variar de acordo com o fluxo de veículos”, completou Kaio Maciel.