Ivan Maldonado Online

Apesar da pandemia, região cria novas empresas

Apesar da pandemia, região cria novas empresas
Mesmo em meio ao agravamento da pandemia, mais de 2 mil empresas foram abertas na região

Relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) mostra um saldo positivo no número de novos empreendimentos registrados em Apucarana (839), Arapongas (902), Ivaiporã (155), Jandaia do Sul (110) e Faxinal (75). A nível de Estado, houve crescimento de 24% no saldo de empresas, mesmo em meio ao agravamento da pandemia, mais de 2 mil empresas foram abertas na região entre janeiro a maio deste ano. 

Segundo o balanço da Jucepar, em Apucarana foram registradas 1.222 empresas e 383 fechadas no período. O mês com maior número de registros foi abril com 268 e o mês com maior número de baixas foi março com 88. A Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Emprego informa que 75% dos empreendimentos registrados neste ano são Microempreendedores Individuais (MEIs). As cinco atividades mais registradas são comércio varejista, setor de confecção e vestuário, promoção de vendas, distribuidora de bebidas e construção civil. 

“Mesmo durante a pandemia, 57 lojas no comércio varejista foram abertas em Apucarana, isso mostra que as pessoas buscaram alternativas de sobrevivência e começaram a empreender, sobretudo aqueles que ficaram desempregados”, comenta o secretário da pasta Edison Estrope.

Conforme o relatório, de janeiro a maio deste ano, Arapongas fechou com saldo positivo de 902 empresas abertas. No período foram constituídos 1.319 empreendimentos e fechados 417. Abril foi o mês com maior número de iniciativas no ramo dos negócios, com 288 empresas registradas e maio o mês com maior número de baixas, 96.

De acordo com o secretário de Indústria e Comércio, Nilson Violato, o saldo positivo tem relação com dois movimentos causados pela pandemia da Covid-19, um deles é a formação de cadeia para a consolidação do parque industrial do município como complexo moveleiro, e a regularização de atividades dos microempreendedores que decidiram apostar no próprio negócio. O secretário utiliza o conceito de inovação disruptiva para classificar o movimento. 

“Muitas pessoas que estavam desempregadas estão regularizando a atividade não formal, migando para o MEI. Antes, era comum as pessoas desempregadas procurarem emprego, mas atualmente existem outras possibilidades na internet, redes sociais e isso remete a empreender. Essa característica está emergindo no tecido social”, avalia.

O Paraná registrou um crescimento de 24,06% no saldo de empresas nos primeiros cinco meses desse ano. Em 2021 o resultado de aberturas e baixas no período está em 78.976, contra 63.662 do ano passado. 

Esse salto foi alcançado graças ao crescimento de 30,4% na abertura de empresas nos primeiros cinco meses em comparação com o mesmo período de 2020. Foram abertas 118.800 empresas, contra 91.114 do ano passado, segundo relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), divulgado nesta quinta-feira (10).As Microempresas Individuais (MEIs) continuam como o segmento com maior crescimento até o momento, com 90.789 registros, sendo que 17.287 foram só em maio. O total das demais abertas nos cinco meses soma 28.011 empresas – de sociedade limitada (20.734), empresário (4.710), Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – Eireli (2.042), cooperativa (129), Sociedade Anônima aberta (115), Sociedade Anônima fechada (236), consórcio (42) e outros (3).

As baixas também superaram o ano anterior. Em 2020, a quantidade de baixas nos primeiros cinco meses somou 27.452 e em 2021 chegou a 39.824. Só em maio foram 7.941 baixas, contra 5.536 em 2020.

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Fonte: TN Online

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