A 22ª Regional de Saúde (22ª RS) de Ivaiporã confirmou na última semana o primeiro caso de Mpox na região. Conforme notificação da Sesa o caso ocorreu no início de agosto.
O paciente é morador de Ivaiporã, que estava em viagem fora do Estado. Quando ele estava de passagem por Maringá, começou a sentir os sintomas e fez uma consulta médica e o exame em um laboratório particular confirmou a contaminação pela doença. A confirmação da doença foi constatada por exame enviado Laboratório Central do Paraná (Lacen).
Na regional, além do caso confirmado em Ivaiporã, há três casos suspeitos em investigação, sendo dois em Manoel Ribas e um em Ivaiporã. De acordo coordenadora responsável por acompanhar os casos de Mpox na 22ª RS, Vivian Regina Espadas, o Mpox é causado pelo vírus Monkeypox e tem um período de incubação de 6 a 21 dias. “Embora geralmente leve, a doença pode ser grave em imunossuprimidos”, explicou Vivia.
A infecção causa erupções que geralmente aparecem entre 1 a 3 dias após o início dos primeiros sintomas. São pequenas erupções na pele, especialmente nas mãos e nos órgãos genitais, mas podem aparecer em todo o corpo.
Mpox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, objetos e superfícies contaminadas, ou por contato íntimo ou sexual
Prevenção
Para prevenir a doença, é fundamental evitar contato com pessoas com suspeita ou confirmação de Mpox. Em caso de contato, o uso de luvas, máscaras, aventais e óculos é recomendado. A higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel também é essencial.
A lavagem de roupas de cama e toalhas com água quente e detergente, a limpeza e desinfecção de superfícies contaminadas e o descarte adequado de resíduos são medidas importantes.